segunda-feira, abril 2



Eu mesma
Hoje resolvi me encontrar
Vesti-me de mim e saí acompanhada da solidão
Fui tapar de uma vez esse vão entre o eu e o eu
Saí despida de todo preconceito
Meio aflita por ter as mãos vazias
E os pés trêmulos, por andarem pelos céus, descalços
Comecei a correr afoita pelos labirintos ilusórios
Travando batalhas com o verbo ser
Como arma
Uma espada luminosa chamada sonho
Havia luzes, também, em meus olhos
Que podiam acender universos
O sol ficava ofuscado num beco qualquer
E eu comigo, vitoriosa,
Caminhava em passos largos os degraus da existência
Assumindo a presidência de ser o que sou
Eu, eleita pela unanimidade de mim
Apesar da difícil escolha de ser eu mesma.


Flávia Martin

6 Fazendo tudo:

Anônimo disse...

muito bom o texto.
vou voltar + vezes...
e valew por passar no meu blog
te+
bj

Rodrigo disse...

adorei... estava hj falando disso...

Não adianta ler livros de auto-ajuda, ver filmes, psicologo, se não sabemos quem somos e por que somos isso...

Anônimo disse...

Concordo com o comentário acima... só nós mesmo podemos nos ajudar.

LuccyInTheSky disse...

Andando no céu que nem eu!!!
Lindo!
Brigadao pela visita!
Te linkei ta!
Bjokas
Lu

Fells disse...

ai brigada pela visita.. mto mesmo,
adorei o poema,a cho q ytens futuro na carreira, continua escrevendo

Diego Moretto disse...

Não há livro melhor de auta-ajuda do que nossa própria mente...post legal msm. Parabens!!

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